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Adélia Carregal

Projeto Andrews 90 anos Entrevista com Adélia Carregal/Diretora Rio de Janeiro, 5 de julho de 2007 Entrevistadora: Regina Hippolito Onde e quando você nasceu? AC: Nasci na Tijuca, Rio de Janeiro. Onde você fez seus primeiros estudos? AC: Fui aluna do Instituto de Educação a vida inteira. Entrei com quatro anos de idade e fiquei até os 18 anos. Voltei ao Instituto de Educação como professora do primário e fiquei uns quatro ou cinco anos. Em que série você dava aula? AC: Na quarta série. O Instituto de Educação era uma escola de demonstração para as professorandas, então tínhamos acesso à prática de ensino do curso normal. Nessa época, o doutor Carlos Flexa Ribeiro era secretário de Educação, foi quando realmente se expandiu o ensino primário no Rio de Janeiro. Foi um trabalho maravilhoso. Criaram-se as escolas da FOM (Fundação Otávio Mangabeira). Ampliou-se muito a rede. Você se lembra em que época foi isso? AC: Em 1962 ou 1963. Qual foi o seu primeiro contato com o Colégio Andrews? AC: Fiz faculdade de Pedagogia no Colégio Jacobina junto com uma moça chamada Joyce, que tinha sido aluna do Andrews. Quando estávamos terminando a faculdade, fiquei isenta de estágio porque já era professora do curso normal. Ela foi estagiar no Andrews e, no final do ano, foi convidada a assumir a orientação pedagógica da quinta e sexta séries da Visconde de Silva. Qual era o cargo da Mariza no Andrews? AC: Supervisora. Fui conversar com a Mariza e expliquei o que tinha acontecido com a Joyce. Ela me propôs ficar apenas o primeiro semestre e eu aceitei. Quando você entrou no Andrews? AC: No dia 7 de março de 1977, assinei o contrato com o Andrews como Orientadora Pedagógica da quinta e sexta séries. Não havia lugar melhor no mundo para se trabalhar como professora. A equipe era ótima. Era uma alegria trabalhar, não importava se tinha um problema ou outro, o tempo que se passava lá era muito feliz. Quando chegou o meio do ano, os coordenadores me pediram para ficar até o final do ano. Eu aceitei e acabei ficando 28 anos. Como foi seu percurso no Andrews? AC: Fiquei até 1986 na quinta e sexta séries. Naquele ano, o Edgar me chamou para conversar, disse que a Mariza ia sair do colégio e me pediu para pensar na possibilidade de assumir a supervisão da Visconde de Silva. Como eu já estava aposentada no estado, dispondo de mais tempo, aceitei. E a Orientação Educacional? AC: A Orientação Educacional sempre foi um setor com certa independência, lidava mais com as famílias, a adaptação dos alunos. Na Visconde de Silva, tivemos muita sorte, porque havia um entrosamento muito grande, nunca houve problema. Coordenação, Orientação Educacional, Orientação Pedagógica, Supervisão, todo mundo fazia um trabalho muito ligado. Quando você saiu do Andrews? AC: Em março de 2005. Veio a Inez, que me substituiu. Eu não estava propriamente cansada do trabalho, mas acho que temos que saber o momento certo para sair, deixando alguma saudade. Qual foi a importância do Andrews em sua vida? AC: Eu cheguei ao Andrews com 40 anos, não era uma novata. Eu já tinha 20 anos como professora, mas nunca imaginei que outra coisa pudesse me realizar no magistério, que não fosse o Instituto de Educação, porque o Instituto era minha vida. Veio o Andrews, que acabou sendo muito importante na minha vida profissional. No Instituto, eu era parte de uma equipe; no Andrews, assumi uma responsabilidade muito grande. O que eu levo de recordação de magistério é basicamente a satisfação que tive de trabalhar no Andrews. Minhas filhas trabalham no colégio, meus netos estudaram no colégio. O Andrews, de alguma forma, é uma extensão da minha casa. Foi muito bom trabalhar no Andrews, pelas pessoas, pelos alunos, pelos funcionários. Muito obrigada pelo seu depoimento.
Adélia Carregal
90 anos do Colégio Andrews
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