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Nadja Barcelos

Projeto Andrews 90 anos Entrevista com Nadja Barcelos Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2007 Entrevistadora Regina Hippolito   Onde e quando você nasceu?   NB: No Rio de Janeiro em 5 de setembro de 1952.   Quem foram seus pais? O que eles faziam?   NB: Lair de Simas Barcelos, dona de casa, e Nelson Sartes Barcelos, comandante da Marinha Mercante.   Onde você fez seus primeiros estudos?   NB: Meu primeiro colégio funcionava na Praça do Lido. Depois passei pelo Chapeuzinho Vermelho e pelo Bennett. Então, minha mãe pesquisou e concluiu que o Andrews era a sensação. Lá fui eu fazer uma prova para o colégio.   Quando você entrou para o Andrews?   NB: No primeiro ano ginasial.   O que você se lembra do Ginásio?   NB: A maior novidade para mim foi o uso de uniforme. Eu me sentia uma mocinha usando aquela saia pregueada, a meia três quartos, pegando ônibus sozinha do Leme para o colégio.   E de seus professores, você se lembra?   NB: Lembro-me muito do professor Maia com o esqueleto Zezinho. Todos botavam um cigarro na boca dele. Era um escândalo. Eu gostava muito da professora de Francês e das aulas de Arte. Eu vivia desenhando. Gostava também das aulas de Educação Física e de jogar Queimado. A professora de História era dificílima. Ela era terrível, mas inteligentíssima.   Depois do Ginásio, você fez Científico? Fale um pouco dessa época.   NB: Fiz o primeiro ano Científico. Lembro-me da bagunça que fazíamos e tínhamos que ir para a sala 11 de castigo e levávamos uma bronca enorme do professor Mota Paes. Como repeti o primeiro Científico, eu fui para o Colégio Anglo-Americano. Mas a nossa turma do Andrews era tão unida que depois que terminamos o segundo ano, voltamos todos para o Andrews.   Vocês voltaram para cursar o terceiro ano Científico?   NB: Foi. Fiz o Curso Vetor. Tentei o vestibular de Arquitetura e não passei. Fiz um novo cursinho, o Bahiense, e entrei na Faculdade Gama Filho e depois me transferi para a Universidade Santa Úrsula, onde me formei.   Qual foi a importância do Colégio Andrews em sua vida?   NB: Foi um marco. Foi tudo. As amizades que selaram foram do Andrews. O Andrews é o que marca, é a infância.   O que você acha que o Andrews tem que está resistindo ao tempo e vai fazer 90 anos em 2008?   NB: É a trajetória da família no ensino. A dedicação deles fortaleceu muito o colégio e permitiu que ele continuasse em frente. Isso é importante. O mesmo pensamento levado de geração em geração. Um dos fatores bons do Andrews é não ser católico, ser laico. Foi um enriquecimento lidar com várias religiões.   O que você se lembra de fatos engraçados ou curiosos do colégio?   NB: Lembro-me dos inspetores de cabelos brancos e ficando careca conosco. Nós esquecíamos a caderneta e não podíamos entrar. Fechava o portão e nós tínhamos que voltar para casa.   Muito obrigada pelo seu depoimento.
Nadja Barcelos
90 anos do Colégio Andrews
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