ENTREVISTA COM REGINA ANDREWS 
BISNETA DE MRS. ANDREWS, EX-ALUNA, EX-ORIENTADORA EDUCACIONAL, MÃE E AVÓ DOS ALUNOS MIGUEL, MANUELA E JOANA
Trajetória no Andrews
Entrei no Andrews aos sete anos. Eu morava em Natal, onde fui alfabetizada, e vim para o Rio na 1ª série. Cursei o Andrews até o fim do ginásio, o equivalente ao último ano do ensino fundamental. Depois fui fazer o curso Normal, e, assim que terminei a faculdade de Pedagogia na PUC, voltei para trabalhar lá. Fui orientadora educacional por 30 anos. Quando me aposentei, o Edgard sugeriu abrir o ensino integral; assim, trabalhei mais três anos.
Contato com ex-colegas
Eu acho que o grande valor do colégio Andrews é esse: não perder jamais o contato com quem foi seu colega. Durante toda a minha vida escolar, nós éramos uma turma única, do começo ao fim. Até hoje mantemos contato, somos amigos.
Por que matriculou as filhas no Andrews
Eu trabalhava no colégio, e o adorava.  Sempre foi a razão da minha vida. É um colégio para todas as gerações – aliás, já estamos na quinta geração da família.  Não penso em outro.
Importância do Andrews na sua vida
O colégio tem um valor muito grande na formação ética, nos ensina a sermos pessoas de bem.  Isso vai sendo passado de mãe para filha, neta, bisneta. É a quinta geração.
Andrews pensa diferente / faz diferença
O Andrews faz diferença, principalmente, no contato humano dos diretores com os professores e com os alunos. É uma relação de amizade, de amor.
Andrews do amanhã
Espero que continue com as características que sempre teve, especialmente ao proporcionar ao aluno o sentimento de continuidade da família. 
Lembranças e fatos marcantes
A professora Guilhermina Setti, que foi a primeira orientadora educacional do colégio, foi o meu maior exemplo de honestidade, profissionalismo e amor.  Ela me ensinou tudo que eu podia saber em termos de amar o colégio.  Era uma mulher fantástica.  Foi colega do meu pai, orientadora durante muitos anos no colégio.  Não vou esquecê-la jamais!
Sobre Mrs. Andrews
Ela era mãe do meu avô materno.  Morava ao lado dele em Ipanema, na rua Redentor. Convivi muito com ela, já bem velhinha, eu era novinha e a admirava muito. Quando comecei a estudar no Andrews ela já não era mais diretora, mas visitava com frequência. Eu gostava de ir à casa dela, especialmente no seu aniversário, em 4 de junho. Podíamos faltar aula e um grupo de alunos selecionados ia homenageá-la, dos pequenos aos grandes.  Passávamos a tarde e lanchávamos com ela.  Eu ia toda prosa, “a bisneta da Mrs. Andrews". 
Quando ela morreu, aos 98 anos, eu tinha 14 anos. Foi uma pessoa inspiradora para mim: viúva, com filhos (três homens e uma mulher), fundadora de um colégio. 
 
			
						
						Regina Andrews
																						100 anos do Colégio Andrews